quarta-feira, setembro 04, 2002

UM TIPO DE MAGIA

Qual é o intrínseco segredo e a doce magia
Que te faz tão simples e tão sábia
E me faz entender e aceitar, e me faz sorrir
Emprestando-me o sorriso que muitas vezes não tens?

Que precisão é essa que te faz dona da verdade
E desfaz e torna a fazer o que já foi feito,
Que compreende cada expressão minha
Dando-me as explicações que não trazes?

Sempre me fazes bem e, se erras,
É sem querer, mas apesar disso insisto nos mesmo erros
E novamente me perdoas.
Mais uma chance me dás.

Porque talvez seja inerente a ti essa capacidade
De fazer exatamente o que deve ser feito
E dar a todos, ou em especial a mim,
Do teu próprio alimento.

É claro que escreverei milhões de linha e, mesmo assim,
Quase nada direi do que és realmente
Pois o que digo perde a clareza antes de expor
E traço um perfil imperfeito, vazio.

Porque o que fazes é tão complexo e tão forte
Que movimenta estas linhas, tentativas de homenagear
Isso tudo que fazes comigo e por mim
Mas que fica só de lembrança.

Pois tento retribuir-te tudo isso
E faço o que me é possível. No entanto,
Não possuo essa sabedoria, ou essa magia, nem tenho esse teu segredo
E acabo errando por não saber o que fazer.

Talvez um dia acharás esta folha e lembrarás
De quantas coisas fizeste, de tantos momentos que, se não causam saudade,
Ao menos foram momentos que eu levarei na lembrança
Para embalar e aquecer nos dias frios.

Gostaria de conseguir expressar melhor todas essas idéias
E falar um pouco mais de ti
Mas mes faltam palavras necessárias
E acabo me perdendo no meio do caminho.
Mas mesmo assim torna-se desnecessário escrever mais
E deixo o teu nome de fecho, dando-me ao direito, até,
De esquecer o ponto final

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