segunda-feira, outubro 26, 2009

Official Google Blog: Introducing Google Social Search: I finally found my friend's New York blog!

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terça-feira, agosto 18, 2009

Erros Mais Irritantes

Inspirado por esse artigo gringo (ver aqui), resolvi retomar os posts e escrever o que mais me irrita ouvindo as pessoas falarem.
O fato é que, cada vez mais, menos gente sabe escrever. E o problema é tão sério que já se perdeu o controle. É mais ou menos como a corrupção no país: bandido não está respeitando nem os colegas.
No português também não: até os erros mais graves conhecidos estão sendo avacalhados. O pior é que alguns erros comuns nem de português são: estrangeirismos adotados por quem sequer aprendeu a língua mãe. Pelo menos já se sabe que tipo de filhos são...
Quer alguns exemplos?
. Pra mim fazer - influência indígena: mim quer tocar, mim gosta ganhar dinheiro.
. CD-ROOM - é um cômodo reservado nos micros para colocar o CD.
. Rebook - marca esportiva que incentiva a leitura.
. Defull - esse é um erro default dos programadores. Ver "standart".
. A maioria das pessoas fazem - a maioria das pessoas comete esse erro.
. Ele não consegui - nem vai conseguir, escrevendo assim.
. Amanhã eles passaram na minha casa - típico caso de gente sem noção tempo-espaço.
. Eu fui lá e voltei no próximo domingo - fico na dúvida: foi ou ainda vai?
. Ambassã - esse é recente e foi dito por alguém que estudou apenas en passant...
. Out concurs - esse é tão feio que é um erro hors concours.
. Standart - o mesmo que "defull".
. Tinha uma grande quantia de pessoas - provavelmente eram muitas e todas endinheiradas.
. Fazem 3 anos - o que mais será que andam fazendo os anos? Passam?
. Tenho uma dó dela - mas não de quem ouve.

E por aí vai. O pior dessa história é que, com a moda crescente de usar o inglês, estamos nos tornando analfabetos bilíngues e mesmo poliglotas. E, como diz o Sergio Zubas, não há o menor perigo de melhorar.

quarta-feira, abril 12, 2006

Sobre Meninos e Homens

Eu sempre me achei imaturo.
Por não gostar de conflitos, por tentar resolver as coisas na conversa, nas risadas, passei a acreditar que isso seria uma forma de fugir das responsabilidades.
Durante muito tempo cobrei de mim mesmo ser duro, intransigente com algumas coisas, autoritário em outras.
Passei a considerar que a única forma correta de agir seria enfrentando todos os problemas cara a cara, sem concessões.
Durante um bom tempo, cobrei de mim mesmo postura, firmeza, seriedade, mal-humor, pragmatismo.
Ao mesmo tempo que cobrava essa postura, não entendia porque eu não poderia continuar a ser como era, sério, confiável, amigo de todas as horas, comprometido, franco e honesto.
Assumir uma postura diferente gerava um conflito constante entre aquele que busca sempre o lado positivo das coisas, é otimista, quebra as regras, desconstrói a realidade e aquele que se acha seus compromissos mais importantes que qualquer coisa.
Ser imaturo me parecia uma coisa terrível, de quem não realizou a transição completa da infância.
Hoje, descobri que as coisas não são bem assim.
Ser imaturo é um problema sim, sobretudo para si mesmo. Porque você preserva uma certa ingenuidade sobre as pessoas e as coisas, você vive a vida com um certo romantismo. Você muitas vezes se ilude.
A pessoa imatura prefere, em geral, a experiência ao resultado, o aprendizado ao lucro.
Sendo assim, você sofre mais, se decepciona mais, se engana e é enganado mais vezes.
Ao descobrir isso, descobri também que as características negativas que eu achava associadas a ser imaturo nada têm a ver com isso.
Descobri que a imaturidade não afeta seu compromisso, a sua seriedade ou a sua capacidade de ser profissional.
Pessoas não confiáveis, que não honram a palavra, que enganam, que mentem e fogem da realidade e dos problemas não são imaturas.
Quem não tem coragem de assumir suas intenções, sua palavra, seu compromisso, de falar francamente, de agir com clareza não é imaturo.
São ratos. Ratos são covardes, traiçoeiros, fingidos, irresponsáveis. Ratos vivem dos restos, do esgoto, nos subterrâneos da vida, na sombra dos outros.
Ratos são os primeiros a abandonar o barco e fugir das dificuldades. Ratos são nojentos.
Portanto, acho que sou imaturo sim. Com muito orgulho.
Porque, sendo mais ou menos intransigente, mais ou menos sisudo, sou sempre homem por inteiro.
Em compensação, vejo tantos todos os dias muito mais sérios, compenetrados e aparentemente mais maduros que eu, mas que não são capazes de honrar a calça que vestem.
Posso ser meio homem, meio menino, mas nunca meio rato.

segunda-feira, outubro 31, 2005

Falar sem Dizer

Quero falar do que se fala e ninguém diz.
Quero usar a língua pra falar o que se dever dizer.
Quero você, com tudo aquilo que significa e implica.
Quero você, com tudo o que tenho direito.
Se você chega, nada mais faz sentido, não é possível falar direito.
Não fico mudo mas de nada adianta não ficar calado.
O que falamos juntos não tem significado, tem sentido,
Não tem sílaba, mas tem pausa para respiração,
Não tem nem vogal e nem consoante, tem apenas o som.
Falamos a língua que não se ensina mas se aprende,
A língua que é viva mas não tem gramática e nem regras.
Aprendemos na escola mas não foi com nenhum professor.
Quero falar com você a língua que não tem nação mas fala todas do mundo.
A língua que não tem país, mas tem todos pra se praticar.
Quero a língua que rima sem som, que alitera sem pronúncia e que cadencia sem pontuação.
Meu travessão, sua vírgula, minha exclamação, sua interrogação.
Quero só as onomatopéias, só as interjeições, só os sons.
Nessa língua, só existem 3 pronomes pessoais: eu, você, nós.
E três pronomes possessivos: os meus, os seus, os nossos.
Não existe alfabeto, mas podemos usar todas as letras.
Números, nenhum e todos. Muitos. Vários.
Verbos são poucos, todos querendo dizer a mesma coisa.
E todos deliciosos.
Existe o sujeito eu e meu predicado.
E existe o sujeito você e todos os seus predicados.
Não interessam os objetos e nem o lugar,
Só se usa o tempo presente, aqui e agora.
Nessa língua, que falamos cada vez melhor,
Inventamos novas frases todos os dias,
Mas ninguém se preocupa em anotar.
Quero falar só essa língua com você, noite e dia.
Quero falar sem dizer, fazer sem explicar, receber sem solicitar.
Encaixar sem medir, alcançar sem planejar.
Quero te deixar muda e ainda assim te ouvir.
Quero falar sem dizer e você compreender.
Vamos falar o que interessa, que o que não interessa estamos cansados de dizer.
Vamos falar logo, sem pressa de terminar.
E falar muito, sem se cansar.
Não interessa o que os outros vão dizer, nós não vamos escutar.
E nem vamos retrucar, o que interessa vamos dizer só para nós mesmos.
Vamos falar a língua de todos e, ao mesmo tempo, de nenhum, só nossa.
A língua em que o significado de cada coisa a gente inventa e torna a desinventar.
A língua que junta a minha na sua, a sua na minha e as duas inventam o que quiserem inventar.
Vamos falar sem parar? Vamos já.

domingo, outubro 30, 2005

Wish You Were Here - Part III

Wish your feet were beneath my hands, beneath my feet
Wish I could sense your scent, could find your skin under the sheets
Wish your tongue could meet mine
Wish I were there, next to you
Wish you were here.
Wish I could hear you breathing, could feel your sight
Wish you were laughing at me and I were laughing back to you
Wish you were so close I couldn´t realize what were you and what would be me
Wish our fluids could be as one, our heartbeats could rime.
Wish I could look at your body as often as I could look at mine.
Wish you were here, coming in the morning, coming at every night.
Wish I could only be for you and you´d be for me, only and all the time.
Wish you were here.

Yet to Come

Meia noite e dez, madrugada de segunda-feira.
Não é nem a primeira e nem será a última madrugada batucando no teclado do meu note. Até aí, nada demais. Será mesmo?
Eu sempre acreditei que a sua vida você faz primeiro e depois espera para ver se tem algum reembolso. O problema é que não tem. Não? Não. Tempo não tem reembolso.
Sempre me disseram que o dinheiro não compra felicidade. Compra, sim. Porque compra conforto, amigos, cultura, beleza, saúde, amor. Você pode dizer que amigos e amores comprados não são verdadeiros. Bullshit! Quem disse isso não tinha dinheiro. Dizer isso é conformismo. Quantas pessoas têm a sorte de ter amigos verdadeiros, que não buscam algum interesse? Eu tenho. Mas sou uma minoria decrescente. Quantos relacionamentos são verdadeiros, casos de alma gêmea, à prova de privações? Poucos. Eu também tenho essa sorte.
Portanto, esqueça o que te disseram sobre o que o dinheiro não compra. Compra tudo e, se você for bom negociador, compra barato. O que torna mais fácil se desfazer quando gasta.
A única coisa que dinheiro não compra é tempo. Porque o que interessa não é quanto tempo você vive, mas viver cada coisa no seu tempo. 10 anos de realização são infinitamente melhores do que 100 anos de arrependimento. Nunca mais você vai olhar para alguém como fez aos 15 anos, nem vai ficar tão feliz com um presente quanto quando tinha 4 anos. Ninguém consegue ser adolescente aos quarenta e só fica ridículo quando tenta. Ninguém apaga as marcas do que viveu. Você pode apagar as marcas da idade no rosto e no corpo, mas não apaga da mente.
Portanto, não adianta se matar, perder o crescimento dos filhos, postergar os relacionamentos e as amizades para aproveitar mais tarde, quando o dinheiro for abundante. Isso é querer reembolso do que você perdeu e, sinto dizer, isso não vai acontecer. Você vai comer comida fria, tomar cerveja quente, beber café requentado e não vai poder fazer nada. Pode tentar comprar a comida mais cara, a cerveja mais exclusiva, o café mais valioso para tentar compensar, mas o gosto estará horroroso.
Por outro lado, não adianta pensar que o negócio é sair esquecendo do futuro e vivendo o presente. Seize the day, carpe diem e viva o presente são mensagens indecifráveis, ditas por quem, como dizem os ingleses, não está nos seus sapatos, não vive os seus dramas.
Como aproveitar o presente sem dinheiro suficiente sequer para pagar as dívidas que você já fez (imagine, então, as que você faria...)? Como mandar o cliente, os chatos de plantão, as obrigações às favas e curtir as brincadeiras da sua filha? Como aproveitar o almoço em família ou viver uma noite de amor pensando no que você deveria fazer, no que você precisa pagar?
Dinheiro só não traz felicidade para quem não tem mais tempo. Porque, se você tem tempo, se você não esperar por reembolso, você pode fazer o que quiser, pode fazer tudo de novo.
Acabo de perder 20 minutos do tempo que não tinha, do sono que não dormi. E não resolvi a questão, ou você está mais aliviado depois de saber que não adianta o esforço que está fazendo porque a recompensa, se não chegou até este momento, não virá?
Quando você é criança, seu maior medo é que o Papai Noel não traga o que pediu. Quando chega na adolescência, seu maior medo é que você não seja o que pensa que é. E na idade adulta, seu maior medo é descobrir que o problema não é que não existe o Papai Noel e nem que você não é quem você acha que era: seu maior medo é descobrir que você perdeu a capacidade de acreditar. Ou seja, pode até existir o Papai Noel e você pode ser melhor do que imaginava, que de nada vai adiantar.
Que droga, não é? É.
Mas não pense que eu descobri o segredo, que eu tenho a jipe 4X4 que irá te tirar desse atoleiro. Afinal, se eu estou tendo que passar por esse aprendizado, você também terá. Qual a resposta então?
Não sei. Mas começa com bom humor. Como naquela história Zen, do mestre que continuava a chupar o canudo, mesmo depois de ter acabado toda a água do côco. Seu discípulo, pensando que ele enlouquecera, disse: “Mestre, o que você está chupando, não tem mais nada!”. E ele, sorrindo, respondeu: “É exatamente isso que eu quero, sugar todo o nada que sobrou”.
Vai entender.
O melhor ainda está para acontecer. Ou não. Você é que sabe.

quinta-feira, novembro 04, 2004

MUNDO VIRTUAL

Paquera
  • Primeiro, você precisa estar conectado. Existem vários provedores, alguns gratuitos, outros no trabalho, faculdades e alguns reservados. Conectado, você começa a navegar pelos sites.
  • Obviamente, os sites mais interessantes são os mais acessados. Ou seja, demora para carregar, quando carrega. E, muitos serviços não estão mais disponíveis.
  • Para quem não faz questão de qualidade, têm vários sites baratos, sempre com baixo acesso e velocidade. Mas a maioria é ruim.
  • A maioria dos sites tem áreas abertas, áreas de acesso restrito, área transacional (como internet banking), chat, atendimento telefônico etc.
  • Se você navegar direito, acessa as áreas abertas sem problemas. Mas o que interessa é sempre protegido por senha. Aí, você é obrigado a se cadastrar. O problema é que o cadastro é que nem de banco: precisa ser aceito.
  • Existem vários lugares onde seu cadastro é sempre aceito, mas os provedores são restritos e o serviço é pago. E quanto melhor, mais caro. A vantagem é que você logo tem acesso à área transacional sem muitos cliques ou dados pra fornecer. Nesses sites, não esqueça de usar um anti-vírus, já que o fato de ser pago não garante a segurança.
  • Fuja dos provedores gratuitos onde você só paga a transação. São rápido, baratos e ruins. Além disso, infestados de vírus e cavalos de tróia.
  • Embora a área aberta dos sites seja interessante e o cadastro dê acesso a outros serviços interessantes (como chat, atendimento telefônico etc), o objetivo de quem está conectado na paquera sempre é conseguir uma senha de acesso à área transacional.
  • Tem aqueles que gostam de hackear, seja só para acessar imagens das áreas restritas sem ter que se cadastrar ou pagar, seja para fazer transações ilegais. Não vale a pena.
  • Se você se tornar um usuário freqüente, o programa de relacionamento desses sites vai querer que você mude de status e passe para o próximo estágio.

Namoro

  • Você já tem acesso a algumas das áreas fechadas do site. Navega com liberdade nessas áreas, vê imagens, pode até fazer alguns downloads e uploads.
  • Antigamente, essa senha não garantia acesso às transações. Para isso você precisava virar usuário marido, mas disso a gente fala depois.
  • O que interessa é você conseguir o máximo de transações apenas como usuário namorado. Embora não seja gratuito, o serviço é bem mais barato que o casamento.
  • Com a concorrência e os avanços tecnológicos, a maioria dos sites oferece grande parte das transações, como se fosse test-drive, ou para roubar mercado da concorrência. Tem site até, inclusive, que o programa de relacionamento nem tem o estágio casamento ou noivado. Outros, criam senhas provisórias que expiram depois de pouco tempo.
  • Procure os sites que não tentam ficar te levando toda hora para o chat ou atendimento telefônico. E evite aqueles que cobram caro pelas transações ou exigem dados adicionais todas as vezes; são chatos aqueles em que você, para fazer qualquer transação precisa responder a enquetes sobre a relação, por exemplo.
  • Evite sites cabeça. E prefira os que oferecem acesso por endereços alternativos (além da porta 80, a mais comum) e, se possível, que permitam ftp sem muita burocracia e sem firewall.
  • Mas mantenha o seu anti-vírus sempre atualizado. Por mais restrito que pareça o site, tem sempre alguém que pode ter deixado algum vírus por lá, que acabam com a sua máquina.
  • Fuja também dos sites que permitem transações com múltiplos usuários simultâneos: costumam dar muito problema, além de infectar seu computador apesar dos esquemas de segurança.
  • Se você tiver grana, um micro do ano e uma conexão de banda larga, vai ter quase qualquer site à sua disposição. Se for se cadastrar em vários, lembre-se de usar senhas fáceis de lembrar para não confundir na hora do login e ter seu acesso bloqueado.
  • Quase todos os sites têm um período mensal de indisponibilidade para as transações. Alguns ficam mais indisponíveis do que disponíveis. Fuja deles: o serviço é chato, cheio de cliques e dá pau sempre.
  • Quando você é usuário do tipo namorado, se o site for de confiança e você começar a ficar viciado nele, vai acabar querendo virar usuário noivo ou marido (tem site que te obriga a isso, é verdade). Resista à tentação, por melhor que sejam as ofertas e as vantagens oferecidas para você mudar o status do seu usuário.
  • Se o site ameaçar cancelar sua senha de acesso caso você não mude para noivado ou casamento, é melhor mudar de site. Como disse antes, a oferta de sites com transações liberadas mediante um pequeno cadastro são enormes. E sempre têm os sites profissionais, com senhas instantâneas e serviço disponível rapidamente.
  • Com o advento de tecnologias do tipo flash silicone e streaming plástica, qualquer site parece atraente. Portanto, oferta é o que não falta.

Casamento

  • Se você acabou seduzido pelas ofertas ou conquistou pontos suficientes no programa de relacionamento e acabou mudando para o status de marido, prepare-se para ter problemas.
  • Primeiro, em geral o serviço não é compatível nem com seu micro atual e nem com seu sistema operacional: transações que antes você realizava sem problema, agora não funcionam mais.
  • Você vai ter que investir na compra de outro computador, mais memória, upgrade, troca do sistema operacional, provedor, além de pagar aquele mico na cerimônia de assinatura do serviço (que custa uma fortuna). Claro que existem algumas compensações: você ganha alguns presentes por contratar o serviço, mas nenhum deles compensa o transtorno.
  • Mas os piores problemas ainda estão por vir. Apesar de todo o investimento em equipamento e sistema operacional, as transações quase nunca estão disponíveis. Além disso, qualquer coisa dá pau e você precisa, quase sempre, reiniciar o sistema. Sem contar que as páginas são lentas, cheias de textos, com fotos sem muita graça (e quase nunca renovadas).
  • O problema é que, ao optar por virar usuário marido, você passa a fazer parte de uma intranet e está oficialmente fora da world wide web. Ou seja, seu ambiente de navegação é controlado, restrito, cheio de políticas de segurança, fiscalização. Acessa só os sites homologados.
  • Ou seja, apesar do upgrade, você não tem mais acesso à maioria dos sites que costumava acessar, sobretudo os de sacanagem. Na intranet à qual você passa a fazer parte, firewalls e spywares bloqueiam sua livre navegação, rastreando qualquer suspeita, logins, cadastros e qualquer tentativa de download ou upload.
  • Esqueça, também, de tentar fazer transações em qualquer lugar, como antigamente, como no carro, em hotéis, motéis, elevadores e outros lugares diferentes: embora você possa fazer uma conexão clandestina, dificilmente vai conseguir apagar as marcas das conexões.
  • É mais seguro escolher um provedor profissional, que não deixa cookies na sua máquina.
  • Outro inconveniente de ter o serviço casamento é que o sistema é quase impossível de cancelar: além da multa altíssima, tem tanta coisa instalada na sua máquina que, provavelmente, você vai ter que comprar outro computador. Mesmo assim, não vai ficar livre de ter sua navegação rastreada e aparecerem cobranças novas todos os meses. Isso se não tiver que continuar a pagar uma assinatura mensal chamada pensão.
  • E se tudo isso não basta, lembre-se que a intranet família da esposa à qual você passa a pertencer só tem site mala. Ou seja, além de não poder sair navegando por onde quiser, de não poder fazer mais as transações, de agüentar a mesma home page todo dia, ainda vai ficar recebendo spams de cunhados, primos, sogros, tios etc. E vai ter que visitar freqüentemente os sites casa da mamãe e da vovó ou terá problemas para se logar na home page.
  • Em alguns casos, existem sites divertidos do tipo cunhadinha gostosa, mas esses são os piores: é só tentar acessar e o site esposa descobre na hora.
  • Fuja sem dó de mensagens e banners do tipo: “visita de parente distante” e “empresta uma graninha para o seu cunhadão”: ao clicar, esses sites instalam cavalos de tróia que anti-vírus e firewall nenhum conseguem evitar. Eles roubam dinheiro da sua conta, pegam cerveja da geladeira, ferramentas emprestadas, ocupam um espaço gigantesco no seu hard-disk, passam a usar seus drives de dvd e a placa de som sem pedir permissão, entre outros problemas.
  • Mas nem tudo é ruim: um dos melhores serviços que você pode ter com o casamento são os filhos. Mas isso também é outra história...

sábado, outubro 16, 2004

Wish You Were Here - Part II

Que saudade, saudade de você.
Dos seus olhos, da sua boca,
Do seu sorriso.
Saudade das suas mãos entrelaçadas nas minhas,
Saudade dos seus pés deitados no meu colo.
Saudade dos seus sussuros e das gargalhadas.
Queria que você estivesse aqui,
Encostada em meu peito, quieta.
Queria sua voz entrando nos meus ouvidos,
Sua língua, na minha boca, seus dedos no meu cabelo.
Queria que você estivesse aqui ou eu ai.
Queria dormir junto, acordar junto, tomar café junto, almoçar junto.
Queria fazer tudo como se fôssemos apenas um.
Queria sentir seu cheiro de novo, me impregnar dele.
Queria sentir seu gosto, me fartar dele.
Roçar na sua pele, nos seus contornos.
Queria que você estivesse aqui, só isso.
Queria que, do meu lado, estivesse sua silhueta
E não essa sombra do que poderia ter sido,
Essa sombra do que eu poderia ter sido,
Do que nós poderíamos ter feito.
Vem, vem e não demora.
Quero você aqui, agora.